Quem me dera beber da água
da cisterna de Belém (parte I)
Atitudes que fazem de Davi
o “homem segundo o coração de Deus”.
Havia temor no coração de
Davi. Um temor santo, não de medo. Um temor que sabia diferenciar o sacro do
profano.
Neste episódio, se você não
conhece a história ou não se recorda leia no capítulo 23 de II Samuel.
Davi manifestou aos seus
soldados um suspiro do seu coração. Talvez tenha pensado em voz alta: “Quem me dera beber
da água da cisterna de Belém, que está junto à porta”!
Mais do que depressa os
seus valentes irromperam pelo arraial dos filisteus, com risco para as suas
vidas e tiraram da água e a trouxeram a Davi.
“E a trouxeram a Davi,
porém ele não a quis beber”.
O seu coração era voltado
para o Senhor. Pensando no risco que aqueles valentes correram para satisfazer
um desejo, um capricho seu, Davi temeu.
Quem sabe a soberba tivesse
subido ao seu coração e ele tivesse pecado contra o seu Senhor. Humildemente ele
refletiu:
“Guarda-me, ó Senhor, de
que tal faça!”
Ele não poderia ter bebido
da água que tão prontamente os seus valentes ignoraram os riscos para atendê-lo?
Certamente poderia afinal ele era o Rei de Israel!
Antes ele preferiu relegar
a um segundo plano o seu desejo e “derramou-a perante o Senhor”.
O Senhor é sobre mim! Ele é
digno dessa água, não eu!
Davi toma uma licença
poética e oferta a Deus uma oferta incomum, inusitada, diferente daquelas
estabelecidas pelo próprio Deus!
Como ele ousou fazer isso? E
se Deus não aceitasse aquele tipo de oferta?
Onde já se viu ofertar água
para Deus?
Azeite era derramado sobre
o altar, não água!
Acontece que Deus vê o
coração e o coração de Davi era puro. A sua intenção era boa e a sua oferta foi
aceita!
O que você tem derramado
perante o Senhor?
Derrame nem que for a água
das suas lágrimas diante dele como oferta. Apresente diante dele como primícias
das tuas lutas e o senhor também te receberá como fez com Davi!
Que Deus abençoe as suas vidas em Cristo Jesus!
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