O capítulo 1 do
evangelho de João registra o encontro de Jesus com Natanael. Algo de
maravilhoso e encoberto existe neste relato: “Antes que você me visse eu te vi debaixo da figueira...” diz
Jesus a este.
Há quem diga que Flávio
Josefo, historiador dos hebreus, tenha dito que por ocasião da fuga para salvar
o seu filho a mãe de Natanael o tenha escondido debaixo de uma figueira entre
folhas e ramos para não ser morto. O maravilhoso seria que Jesus era criança
também na mesma época! Um bebê fugindo para o Egito nos braços de sua mãe.
Se isso procede ou
não, mesmo porque não há qualquer registro bíblico a esse respeito, para mim é
indiferente.
Jesus é Deus e isso
basta! Independente de haver visto a Natanael ainda pequeno sendo protegido por
sua mãe embaixo de alguma árvore, ele é aquele que sonda os corações, conhece o
que está em trevas, o profundo e o escondido!
Se isso é
maravilhoso – ter visto a Natanael – mais maravilhoso ainda é o que disse aos
judeus:
“Antes que Abraão
existisse EU SOU”!
O impacto está em Natanael,
não em Jesus. Este sim se surpreendeu e imediatamente o reconheceu como o filho
de Deus.
Mas Jesus diz: só
por isso você está surpreso? Você não viu nada ainda e já está estupefato?
Jesus é aquele que sempre
nos surpreende. À Maria, junto ao
sepulcro, aos discípulos andando sobre o mar, a Nicodemos revelando-lhe o texto
áureo e a mim e a você sabendo mais de nós que a gente mesmo.
“Eu tenho as chaves”, diz ele. Todas as chaves. Chaves são soluções, desimpedimentos,
continuidades, aberturas e liberdade.
Um encontro com Jesus
muda as coisas. Isso é um fato. Ninguém o encontrou e permaneceu igual. Uma aproximação
com ele exige uma decisão. Boa ou ruim, mas exige. O jovem rico saiu mudado –
para pior – porque amava as riquezas! O leproso saiu curado, Zaqueu, transformado
e Lázaro ressurreto!
De que maneira você
o tem encontrado?
Deus abençoe as suas
vidas em cristo Jesus!
Nenhum comentário:
Postar um comentário