segunda-feira, 22 de junho de 2015

Debaixo da figueira




O capítulo 1 do evangelho de João registra o encontro de Jesus com Natanael. Algo de maravilhoso e encoberto existe neste relato: “Antes que você me visse eu te vi debaixo da figueira...” diz Jesus a este.
Há quem diga que Flávio Josefo, historiador dos hebreus, tenha dito que por ocasião da fuga para salvar o seu filho a mãe de Natanael o tenha escondido debaixo de uma figueira entre folhas e ramos para não ser morto. O maravilhoso seria que Jesus era criança também na mesma época! Um bebê fugindo para o Egito nos braços de sua mãe.
Se isso procede ou não, mesmo porque não há qualquer registro bíblico a esse respeito, para mim é indiferente.
Jesus é Deus e isso basta! Independente de haver visto a Natanael ainda pequeno sendo protegido por sua mãe embaixo de alguma árvore, ele é aquele que sonda os corações, conhece o que está em trevas, o profundo e o escondido!
Se isso é maravilhoso – ter visto a Natanael – mais maravilhoso ainda é o que disse aos judeus:
“Antes que Abraão existisse EU SOU”!
O impacto está em Natanael, não em Jesus. Este sim se surpreendeu e imediatamente o reconheceu como o filho de Deus.
Mas Jesus diz: só por isso você está surpreso? Você não viu nada ainda e já está estupefato?
Jesus é aquele que sempre nos surpreende. À  Maria, junto ao sepulcro, aos discípulos andando sobre o mar, a Nicodemos revelando-lhe o texto áureo e a mim e a você sabendo mais de nós que a gente mesmo.
“Eu tenho as chaves”, diz ele. Todas as chaves. Chaves são soluções, desimpedimentos, continuidades, aberturas e liberdade.
Um encontro com Jesus muda as coisas. Isso é um fato. Ninguém o encontrou e permaneceu igual. Uma aproximação com ele exige uma decisão. Boa ou ruim, mas exige. O jovem rico saiu mudado – para pior – porque amava as riquezas! O leproso saiu curado, Zaqueu, transformado e Lázaro ressurreto!
De que maneira você o tem encontrado?
Deus abençoe as suas vidas em cristo Jesus!

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