segunda-feira, 29 de junho de 2015

Deus de alianças



Deus de alianças
Há registros de muitas alianças feitas por Deus com seu povo ao longo da história.
Deus gosta de pactos, acordos e tratados.
Em particular quero meditar na singularidade da aliança feita com Abrão em Gênesis 15. Há um ritual, um simbolismo muito forte e impactante registrado ali.
Deus chama a Abrão, já o escolhera já falara com ele antes, mas agora chegou a hora de estabelecer um pacto.
As orientações são dadas e Abrão prepara os animais conforme lhe fora ordenado.
Os animais são mortos e partidos ao meio, com exceção das aves que representam o Espírito Santo, simbolizando que se uma das partes descumprisse o pacto o mesmo seria feito com o infrator. Seria morto e seu corpo dilacerado, partido ao meio.
“E sucedeu que, posto o sol, houve escuridão, e eis um forno de fumaça, e uma tocha de fogo, que passou por aquelas metades”.
No antigo Oriente era essa a forma de selar um acordo. Os dois davam as mãos e passavam juntos por entre as metades dos animais. A morte era a consequência para quem quebrasse o pacto, mas Deus, sabendo da falibilidade humana, tomou somente para si a responsabilidade em cumprir o que fora acordado.
Um sono profundo caiu sobre Abrão e já na escuridão da noite Deus selou aquele pacto com ele e fez promessas de descendência e prosperidade.
Por que Deus faz questão de materializar o pacto com sacrifício de animais e fogo consumindo a oferta mesmo que isso seja unilateral? Creio que Ele vela pela fidelidade da Sua Palavra e quer dar a conhecer ao homem o quanto é importante o acordo selado. Outro motivo é dar a Abrão a certeza de que o que fora dito seria cumprido já que perguntara a Deus: “Como sabereis que hei de herdá-la”? (a promessa)
Abrão não passou por entre as metades com Deus no momento de selar a aliança porque adormecera, mas ele soube que o acordo foi firmado e as ofertas consumidas pelo fogo, o pacto estava feito e a promessa garantida. Se soubermos ver entenderemos a importância deste pacto, pois a partir dali estava garantida a descendência de Abraão incluindo a nós, os gentios, mas que somos herdeiros da mesma promessa pela fé!
Abrão foi justificado antes de selar o pacto. Deus o levou para fora da tenda e lhe mostrou o céu estrelado e disse-lhe: Olha agora para os céus, e conta as estrelas, se as podes contar”
Imagino a bela visão do céu que Abrão teve. Uma noite limpa, sem nuvens com milhares de estrelas. Como poderia conta-las?
Muito tempo depois o Senhor Jesus diria que Abraão exultou por ver o seu dia, viu-o e alegrou-se! Tenho para mim que foi ao sair  da tenda e comtemplar os céus que Abrão viu o dia do Senhor  Jesus e viu a mim a e você também, a sua descendência segundo a fé!
“Assim será a tua descendência”, disse o senhor!
Abrão creu em tudo isso. A despeito da sua idade e de não ter herdeiros o Senhor havia garantido que um que saísse de suas entranhas seria o seu herdeiro. Acima de tudo ele creu.
“E creu ele no Senhor, e imputou-lhe isto por justiça”.
A justificação pela fé. A essência do evangelho da graça sintetizada numa promessa. A coerência da Palavra!
Independente de Abrão cumprir o pacto Deus seria fiel, pois se agradara da sua fé e o justificou por isso.
Hoje temos um pacto com Deus também. A nova aliança firmada por  Jesus na cruz com sua morte vicária –s substitutiva – Deus continua fiel em Suas promessas e em seus pactos e espera que também sejamos fiéis em cumprir a nossa parte.
Creia nas promessas de Deus para a sua vida!
Que Deus abençoe as suas vidas em Cristo Jesus!



sexta-feira, 26 de junho de 2015

Quem me dera beber da água da cisterna de Belém



Quem me dera beber da água da cisterna de Belém (parte I)
Atitudes que fazem de Davi o “homem segundo o coração de Deus”.
Havia temor no coração de Davi. Um temor santo, não de medo. Um temor que sabia diferenciar o sacro do profano.
Neste episódio, se você não conhece a história ou não se recorda leia no capítulo 23 de II Samuel.
Davi manifestou aos seus soldados um suspiro do seu coração. Talvez tenha pensado em voz alta: Quem me dera beber da água da cisterna de Belém, que está junto à porta”!
Mais do que depressa os seus valentes irromperam pelo arraial dos filisteus, com risco para as suas vidas e tiraram da água e a trouxeram a Davi.
“E a trouxeram a Davi, porém ele não a quis beber”.
O seu coração era voltado para o Senhor. Pensando no risco que aqueles valentes correram para satisfazer um desejo, um capricho seu, Davi temeu.
Quem sabe a soberba tivesse subido ao seu coração e ele tivesse pecado contra o seu Senhor. Humildemente ele refletiu:
“Guarda-me, ó Senhor, de que tal faça!”
Ele não poderia ter bebido da água que tão prontamente os seus valentes ignoraram os riscos para atendê-lo? Certamente poderia afinal ele era o Rei de Israel!
Antes ele preferiu relegar a um segundo plano o seu desejo e “derramou-a perante o Senhor”.
O Senhor é sobre mim! Ele é digno dessa água, não eu!
Davi toma uma licença poética e oferta a Deus uma oferta incomum, inusitada, diferente daquelas estabelecidas pelo próprio Deus!
Como ele ousou fazer isso? E se Deus não aceitasse aquele tipo de oferta?
Onde já se viu ofertar água para Deus?
Azeite era derramado sobre o altar, não água!
Acontece que Deus vê o coração e o coração de Davi era puro. A sua intenção era boa e a sua oferta foi aceita!
O que você tem derramado perante o Senhor?
Derrame nem que for a água das suas lágrimas diante dele como oferta. Apresente diante dele como primícias das tuas lutas e o senhor também te receberá como fez com Davi!
Que Deus abençoe as suas vidas em Cristo Jesus!

quinta-feira, 25 de junho de 2015

olhando para Jesus



A Bíblia não nos dá conselhos à toa.
É o melhor para nós. Sempre.
“Olhando para Jesus, o autor e consumador da nossa fé”.
É a direção, o conselho e a orientação da Santa Palavra porque é de fato o melhor para nós. É a única maneira de seguirmos confiantes e fortalecidos, renovados, reanimados e consolados até o fim da nossa jornada!
Por tudo o mais seremos desanimados. A nossa fé esfriará e por fim fracassará se fitarmos os nossos olhos e as nossas esperanças em qualquer outra coisa, objeto ou pessoa deste mundo.
Qual a razão essencial de a Bíblia mandar que olhemos firmemente para Jesus?
Nesse conselho a palavra associa a pessoa de Jesus a um de seus muitos atributos: Autor e consumador da fé! Por que ela quer nos lembrar que Jesus é o autor e consumador da fé justamente nesse contexto, sendo que Ele é tantas coisas além disso? Porque justamente ao falar da firmeza na caminhada a Palavra lampeja em nossa mente e nos remete a lembrar que a nossa caminhada é somente pela fé. Assim sendo, quem mais ou além do Autor e consumador desta fé poderia nos ser exemplo? Ninguém!
Nossa caminhada não é de flores. Não é segura. É incerta. Difícil e cheia de surpresas nem sempre agradáveis. É um caminho difícil, pedregoso, por vales e sombras onde temos que caminhar querendo ou não, gostando ou não, estando radiantes ou não!
Existe uma força motriz no aspecto espiritual que é a única fonte de força e poder capaz de nos dar condições de continuar sempre: chama-se fé!
Fé é a única coisa que pode justificar a continuidade dos nossos passos diante de tantos horrores deste mundo. Ela é chamada de firme fundamento. Um edifício é erguido sobre um firme fundamento, forte o bastante para resistir e não desabar. É chamada ainda de certeza do que não se vê! É intocável, invisível por olhos humanos, miúda como a menor semente. É o átomo da confiança nas promessas divinas.
Pela fé e somente por ela é que podemos fundamentar aquilo que percebemos de Deus. O seu cuidado por nós, o seu agir, as suas providências, suas bênçãos e livramentos.
Há os que não creem ou dizem não crer. É uma escolha. Aliás, a vida é feita de escolhas. Há os chamados aos quais Deus desde o ventre determinou que creriam e há aqueles que nunca irão crer. Soberania inquestionável de Deus.
Amou a Jacó e aborreceu a Esaú e quem poderá contestar?
Mas se temos o dom da fé, se fomos agraciados com este privilégio, sigamos por ela, cresçamos nela e tenhamos firmeza na continuidade da nossa caminhada “olhando para Cristo, o autor e consumador da nossa fé”!
Que Deus abençoe as suas vidas em cristo Jesus.


quarta-feira, 24 de junho de 2015

O vale de ossos secos




Uma grande convulsão está se dando. As pessoas desbaratadas sem orientação, angustiadas, depressivas, nervosas, com pressão alta e ansiosas.
O caos esta instalado. Nuvens escuras, céu de chumbo. Notícias não boas em cima de notícias ruins. Como aguentar tudo isso?
Acima de todas estas coisas está Deus!
Impassível, calado, silente e inoperante. Isso segundo a minha ótica, segundo a minha percepção e avaliação.
O que será que Ele acha de tudo isso? Será que Ele se importa? Será que está trabalhando nos bastidores?
A quem manifesta os seus planos e as suas ações?
Não vemos condições humanas de que a situação possa mudar, porém, lembro-me de Ezequiel 37, o conhecido capítulo do vale dos ossos secos.
Neste episódio Deus pergunta ao profeta: “Poderão reviver estes ossos?”.
“Tu o sabes” responde o profeta.
Acho fantástica essa resposta, pois ela mostra humildade. “Como posso saber o que me perguntas Deus, pois Tu és o conhecedor de todas as coisas”!
Mas Deus sempre é aquele que nos surpreende: “Profetiza” diz Deus. Profetiza, ou seja, ordene, dê ordens a estes ossos velhos e ressequidos para que vivam!
Aí muda tudo! Se Deus está mandando, Ele pode!
Deus dá poderes ao profeta: “Manda e acontecerá, Diga e se fará, Ordene e obedecerão”!
Parece tão fácil não é? E por que hoje em dia esse mesmo Deus não nos concede experiências semelhantes? Por que não nos dá poderes e autoridade para ordenarmos aos nossos ossos secos que revivam?
O próprio Senhor Jesus nos disse: “Eis que vos dou poder e autoridade”. Quero receber, Senhor! Concede-me tal graça, tal poder tal nível de intimidade contigo!
Dá que a minha palavra seja corroborada pela tua. Assina embaixo daquilo que eu profetizar segundo a tua orientação, meu Deus!
Que Deus abençoe as suas vidas em Cristo Jesus!