segunda-feira, 6 de julho de 2015

imitadores






"E todos nós recebemos também da sua plenitude, e graça por graça". João 1,16

Recebemos de Deus aquilo que Ele nos dá. 
Parece óbvia esta afirmação, mas nela reside uma informação do próprio Deus que tudo o que temos de bom em nossas vidas veio das Suas mãos.
Recebemos da sua plenitude e graça por graça, ou graça sobre graça em outras versões. A plenitude de Deus é algo impensável, inimaginável para qualquer mente humana.
Se pensar em Deus como criador e sustentador de tudo quanto há já é impossível, imaginar a Sua plenitude é totalmente fora da nossa compreensão!
O versículo, falando de Jesus, diz que Ele é o meio pelo qual pudemos receber essa plenitude.
Mais do que isso, recebemos graça sobre graça!
Plenitude de Deus e graça sobre graça. Redundância total daquilo que é infinito!
A continuação do texto diz que por ele vieram a graça e a verdade. Não que a verdade não existisse ou estivesse oculta, encoberta. Não! A verdade revelada na pessoa do Deus encarnado na sua forma mais absoluta e simplista possível.
Essa verdade é que veio por Jesus.
Ele nos deu a conhecer a plenitude de Deus, a sua graça e a sua verdade.
Que grande privilégio! Que grande amor!
Imaginar que todos os profetas deram testemunho dele, que o apóstolo Paulo em seus escritos aponta somente para ele, que toda a escritura aponta somente em sua direção é grandioso!
Mas Ele humilhou-se! Esvaziou-se da sua glória e não teve vergonha de abrir mão da sua majestade para vestir-se de vergonha.
A vergonha humana em todos os aspectos.
Limitação, fome, frio, dor e a limitação da sua própria plenitude encolhida e anulada pela obediência.
Ele escolheu os cravos, diz Max Lucado.
Por mim ele fez esta escolha. Em substituição, como oferta a Deus em meu lugar. Para me salvar, para pagar em meu lugar um preço incalculável e impagável de dívida.
O salmo 49 diz que se alguém tentasse pagar os seus recursos se esgotariam antes... Eu entendo que esse antes que dizer que antes mesmo de tentar começar a pagar, antes mesmo de dispender de um único centavo já estaria falida essa pessoa porque a dívida não é calculada em dólares, euros, ouro e prata.
A dívida é moral. É ofensa a Deus e só pode ser paga com sangue inocente, imaculado, sem pecado, justo, puro e santo!
Quem poderia? Lembro-me aqui do apocalipse quando o anjo pergunta se há alguém digno de abrir o Livro... E há silencio no céu. Isso é maravilhoso porque surge alguém, sim um cordeiro!
Ele é digno. Ele pode. Ele tem autoridade e poder para tal. Esse é o nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, o cordeiro de João Batista, o homem de dores de Isaías e o leão da tribo de Judá do apocalipse!
Jesus é maravilhoso porque ele navega livremente em todos os ambientes. Ele se apresenta com os mais diversos tipos de vestimenta, desde as mais humildes às mais gloriosas sem sentir vergonha, orgulho ou qualquer outro sentimento típico do ser humano porque ele não precisa de afirmação.
Ele é o centro, o alvo, a razão o princípio o  meio e o fim de todas as coisas. O sua trajetória sempre esteve muito resolvida. A sua obediência e submissão foram absolutas no sentido de cumprir a vontade do pai. Não houve crises, ansiedade e dúvidas. Ele nos gerou um legado a ser seguido: “aprendei de mim”
Se em tudo o que ele fez pudéssemos aprender uma lição e seguir o seu exemplo, as coisas seriam bem mais fáceis para nós! Muito mais fáceis.
Jesus ensina e mostra como se faz. É só observa-lo e imitá-lo. O apóstolo Paulo entendeu muito bem isso! Tão bem que teve a ousadia e a firmeza de dizer Sede meus imitadores... Como eu sou de Cristo, ele complementa.
O segredo está na imitação. Vamos imitá-los! Imitemos a Paulo.
Se pudermos imitá-lo em alguma porcentagem estaremos imitando o Mestre Maior.
 Deus abençoe as suas vidas em Cristo Jesus!





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