quinta-feira, 9 de julho de 2015

Mensageiros do Senhor dos exércitos



“Porque os lábios do sacerdote devem guardar o conhecimento, e da sua boca devem os homens buscar a lei porque ele é o mensageiro do Senhor dos Exércitos”.
Guardar. O que significa guardar?
Vigiar para defender
Proteger
Preservar
São algumas definições do verbo guardar.
“Escondi (guardei) a Tua Palavra no meu coração para eu não pecar contra Ti”
Figurativamente podemos entender a maneira como os lábios guardam o conhecimento: conter, reter, ter, possuir dos lábios para dentro, na boca, no interior.
“Mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna”.
O fluir espontâneo. De dentro para fora, pelos lábios como uma fonte de águas puras.
Os lábios dos sacerdotes devem guardar o conhecimento! O mundo está tateando às cegas! Como luzeiros no mundo, nós, os sacerdotes do Altíssimo, temos a obrigação, o dever de ter conhecimento armazenado, um estoque de sabedoria para suprir a fome e a sede de homens e mulheres que não conhecem ao Senhor. Devemos estar prontos para responder a qualquer um que perguntar acerca da razão da nossa fé.
Nos sacerdotes os homens se balizarão. Tomarão como exemplo, referência. Isso é notório no meu dia-a-dia quando as pessoas observam meu comportamento bem mais do que eu possa imaginar. Os meus passos estão sendo perscrutados, seguidos, esmiuçados, pois eles sabem que nós temos algo diferente. Algo maior está em nós. Em nossas vidas existe um Deus.
“Porque ele é o mensageiro do Senhor dos exércitos”
Grande é a comissão! Somos mensageiros, embaixadores de Cristo. Em nós os homens irão buscar a sabedoria, o conhecimento, o bom senso, o exemplo, o domínio próprio, a direção.
Não é figurada essa atribuição ou tomada indevidamente. Não! A palavra diz que Ele (o Senhor Jesus) “nos CONSTITUIU Reis e Sacerdotes para todo o sempre”.
Constituir é estabelecer oficialmente! Jesus nos revestiu da estola sacerdotal e da autoridade que a ela é conferida. O crente não se dá conta de quanto poder tem! Sim o crente tem poder dado pelo próprio Senhor Jesus para atuar em Seu Nome! Nos seus lábios residem o poder e a autoridade. Peçamos ao senhor que nos dê sabedoria e discernimento para o uso dessa autoridade!
Deus abençoe as suas vidas em Cristo Jesus.




quarta-feira, 8 de julho de 2015

Ensina-nos a contar os nossos dias



Uma reflexão sobre a maneira de viver a vida. A ideia é pensarmos sobre a efemeridade do tempo que é tão curto para nós.
Quero tomar emprestado um trecho do magnífico poeta Mário Quintana para apontar a direção desta reflexão:
“Quando se vê, já são seis horas!
Quando de vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é natal...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos”!
E assim é. As coisas acontecem, chegam, passam e viram saudade numa velocidade astronômica e a gente de repente se acha velho.
Quantos bons momentos deixamos de viver por motivos fúteis?
Quantas preocupações infundadas?
 O escritor Max Lucado cita em um de seus livros que 92% de todas as nossas preocupações não tem razão de ser. Apenas em 8% dos casos é que poderíamos realmente fazer alguma coisa em relação às coisas que nos preocupam.
A Bíblia mais uma vez é sábia quando diz para não andarmos ansiosos por coisa alguma! Nada! Coisa nenhuma deve nos deixar com a pressão alta, sem fome, nervosos, com taquicardia ou desânimo. Não. Não vale a pena. Não é por aí. De nada vai adiantar roermos as unhas se não está em nós o controle das situações. Deus está acima de tudo. Ele sabe e ele pode agir mudar, determinar e resolver. A nossa parte é depender d’Ele em tudo.
Maravilhoso é o salmo de Moisés onde registra essa petição:
“Ensina-nos a contar os nossos dias DE TAL MANEIRA QUE alcancemos corações sábios”
Que pedido inteligente! Quanta coerência! Ele pede a Deus que Ele mesmo nos ensine a contar os nossos dias. Lembro-me aqui de Maria assentada aos pés de Jesus aprendendo d’Ele sem se importar comas outras coisas que atormentavam a Marta, sua irmã.
Cada um deve aprender a contar os seus próprios dias, não os dos outros!
“Além disso, existe o jeito certo de fazer essa contagem: “DE TAL MANEIRA QUE”.
Esse advérbio de modo tenta exprimir a maneira pela qual Moisés pede a Deus esse ensinamento. É de uma maneira TAL, de um jeito, um modo, todo especial que venha a proporcionar a possibilidade de alcançarmos corações sábios.
Esse advérbio está presente no texto mais conhecido de toda a Palavra Deus amou o mundo “DE TAL MANEIRA QUE
Reside nestas citações o desejo comum de tornar conhecida a maneira magistralmente especial pela qual estas coisas estão acontecendo: Tanto o aprendizado de contar os dias como o amor com o qual Deus amou o mundo. É o máximo que a linguística consegue exprimir com as palavras que tem.
A nossa vida precisa ser vivida de maneira sábia! Mais do que precisar ela merece ser vivida com sabedoria para não acumularmos mágoas e angustias ao longo dela que inevitavelmente irão se transformar num fardo pesado demais e impossível de carregar. Precisamos nos livrar destas cargas inúteis que só nos trazem mazelas.
“Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas”, diz o poeta!
E é isso mesmo: Descartemos as aparências para vivermos as essências!
 Muitas vezes nos preocupamos com a embalagem, o papel do embrulho e nos esquecemos de valorizar o conteúdo, o que está por dentro, o verdadeiro presente.
Talvez, o início dessa maneira sábia de contar os dias, seja algo como:
O que posso fazer hoje para que amanhã, ao pensar no ontem, eu tenha algum motivo do qual possa me orgulhar?
Terei um balanço positivo? Os nossos dias são tão curtos e passam tão rápido!
Finalizo com mais esta preciosidade do poema de Mario Quintana:
“A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa”.
Que Deus abençoe as suas vidas em Cristo Jesus!



segunda-feira, 6 de julho de 2015

imitadores






"E todos nós recebemos também da sua plenitude, e graça por graça". João 1,16

Recebemos de Deus aquilo que Ele nos dá. 
Parece óbvia esta afirmação, mas nela reside uma informação do próprio Deus que tudo o que temos de bom em nossas vidas veio das Suas mãos.
Recebemos da sua plenitude e graça por graça, ou graça sobre graça em outras versões. A plenitude de Deus é algo impensável, inimaginável para qualquer mente humana.
Se pensar em Deus como criador e sustentador de tudo quanto há já é impossível, imaginar a Sua plenitude é totalmente fora da nossa compreensão!
O versículo, falando de Jesus, diz que Ele é o meio pelo qual pudemos receber essa plenitude.
Mais do que isso, recebemos graça sobre graça!
Plenitude de Deus e graça sobre graça. Redundância total daquilo que é infinito!
A continuação do texto diz que por ele vieram a graça e a verdade. Não que a verdade não existisse ou estivesse oculta, encoberta. Não! A verdade revelada na pessoa do Deus encarnado na sua forma mais absoluta e simplista possível.
Essa verdade é que veio por Jesus.
Ele nos deu a conhecer a plenitude de Deus, a sua graça e a sua verdade.
Que grande privilégio! Que grande amor!
Imaginar que todos os profetas deram testemunho dele, que o apóstolo Paulo em seus escritos aponta somente para ele, que toda a escritura aponta somente em sua direção é grandioso!
Mas Ele humilhou-se! Esvaziou-se da sua glória e não teve vergonha de abrir mão da sua majestade para vestir-se de vergonha.
A vergonha humana em todos os aspectos.
Limitação, fome, frio, dor e a limitação da sua própria plenitude encolhida e anulada pela obediência.
Ele escolheu os cravos, diz Max Lucado.
Por mim ele fez esta escolha. Em substituição, como oferta a Deus em meu lugar. Para me salvar, para pagar em meu lugar um preço incalculável e impagável de dívida.
O salmo 49 diz que se alguém tentasse pagar os seus recursos se esgotariam antes... Eu entendo que esse antes que dizer que antes mesmo de tentar começar a pagar, antes mesmo de dispender de um único centavo já estaria falida essa pessoa porque a dívida não é calculada em dólares, euros, ouro e prata.
A dívida é moral. É ofensa a Deus e só pode ser paga com sangue inocente, imaculado, sem pecado, justo, puro e santo!
Quem poderia? Lembro-me aqui do apocalipse quando o anjo pergunta se há alguém digno de abrir o Livro... E há silencio no céu. Isso é maravilhoso porque surge alguém, sim um cordeiro!
Ele é digno. Ele pode. Ele tem autoridade e poder para tal. Esse é o nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, o cordeiro de João Batista, o homem de dores de Isaías e o leão da tribo de Judá do apocalipse!
Jesus é maravilhoso porque ele navega livremente em todos os ambientes. Ele se apresenta com os mais diversos tipos de vestimenta, desde as mais humildes às mais gloriosas sem sentir vergonha, orgulho ou qualquer outro sentimento típico do ser humano porque ele não precisa de afirmação.
Ele é o centro, o alvo, a razão o princípio o  meio e o fim de todas as coisas. O sua trajetória sempre esteve muito resolvida. A sua obediência e submissão foram absolutas no sentido de cumprir a vontade do pai. Não houve crises, ansiedade e dúvidas. Ele nos gerou um legado a ser seguido: “aprendei de mim”
Se em tudo o que ele fez pudéssemos aprender uma lição e seguir o seu exemplo, as coisas seriam bem mais fáceis para nós! Muito mais fáceis.
Jesus ensina e mostra como se faz. É só observa-lo e imitá-lo. O apóstolo Paulo entendeu muito bem isso! Tão bem que teve a ousadia e a firmeza de dizer Sede meus imitadores... Como eu sou de Cristo, ele complementa.
O segredo está na imitação. Vamos imitá-los! Imitemos a Paulo.
Se pudermos imitá-lo em alguma porcentagem estaremos imitando o Mestre Maior.
 Deus abençoe as suas vidas em Cristo Jesus!